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A FÉ QUE JESUS ADMIRA
A FÉ QUE JESUS ADMIRA

 

Lucas 7: 1-10

O sermão da planície do capítulo 6 de Lucas é difícil de ser vivida até para os discípulos de Jesus. Suas exigências tais como: amar os inimigos, fazer o bem a quem deliberadamente nos faz o mal, dar a outra face, não julgar os outros, consertar seus pecados pessoais antes de falar do pecado dos outros, ser bom, chorar por si e pela maldade humana, investir no seu interior, entre outras, são de tal monta que se nos afigura impossível cumprir tudo isto. É bom lembrar que este foi o caráter e a ação de Jesus. Ele está tentando nos modelar à sua imagem e semelhança. Logo em seguida a este sermão, vem este episódio acerca de um centurião romano que se encontra em Lucas 7.1-10. O que Lucas nos quer ensinar? Após pregar sua mensagem na planície (Lucas 6.20-49), Jesus voltou para Cafarnaum (seu quartel-general) (v. 1). Na cidade, estava morando um centurião (v. 2). Um centurião era uma espécie de capitão ou tenente do exército romano que comandava mais ou menos 100 homens e que era o responsável por manter a ordem numa determinada região. Ele era romano e nada tinha a ver com a religião de Israel. Naquela época, Israel e os demais países eram dominados pelo exército de Roma. Este centurião tinha um escravo que estava doente, à beira da morte (v. 2). Ele estimava muito este escravo. Aqui começam algumas referências dissonantes do comum acerca deste homem. Naquela época, não havia respeito ou amor por escravos. Eles eram tratados como coisas. Este centurião preocupa-se com a saúde de seu escravo e o estima, honra. O centurião ouve falar que Jesus está na cidade e enviou um grupo de líderes judeus da cidade para interceder, perante Jesus, se ele poderia ir curar o seu escravo (v. 3). Estes líderes judeus dão três razões a Jesus para que ele vá curar:

1ª) ele é digno (v. 4);

2ª) ele ama o povo de Israel (que era seu inimigo) e é constante neste amor (v. 5);

3ª) ele chegou ao ponto de gastar de seu próprio dinheiro para construir uma sinagoga (templo/escola) para os judeus (v. 5).

Veja bem: judeus eram inimigos de romanos mas este centurião tem uma excelente reputação diante dos judeus, amou-os e fez o bem para eles, sem nenhuma obrigação de assim fazer. Este centurião estrangeiro é um excelente exemplo de tudo que Jesus ensinou no sermão da planície de Lucas 6! Jesus vai com este grupo de líderes mais uma multidão até a residência do homem (v. 6). Quando está próximo da casa, chega perto de Jesus um grupo de amigos do centurião com uma mensagem para ele: “Senhor, não te incomodes, pois não mereço receber-te debaixo do meu teto. Por isso, nem me considerei digno de ir ao teu encontro. Mas dize uma palavra e o meu servo será curado. Pois eu também sou homem sujeito a autoridade, e com soldados sob o meu comando. Digo a um: vá, e ele vai; e a outro: venha, e ele vem. Digo a meu servo: faça isto, e ele faz” (v. 6-8). Algumas observações na fala deste centurião são importantes para nós. A primeira observação é que ele não se acha digno de receber Jesus. Veja, no v. 4 os líderes judeus disseram que ele era digno. O homem é bom, cheio de boas obras, tem bom testemunho até de seus inimigos mas ele mesmo acha-se indigno de Jesus. Este é o tipo de pessoa que agrada a Deus: não confia nas suas obras mas quando olha para si, sabe que é indigno de receber qualquer coisa de Deus. É por isto que, humildemente, pede.

A segunda observação é que ele tem certeza que uma palavra de Jesus cura seu escravo. Isto é fé: sem conhecer, sem conversar e sem negociar com Jesus, ele crê. A fé dele em Jesus tem uma explicação baseada na sua vida pessoal. Como comandante de um grupo de soldados, ele sabe que está dentro de um sistema de hierarquia de poder. Obedece à palavra de seus superiores. Mas, seus subordinados, obedecem a uma simples palavra sua. Ele sabe que a obediência a uma palavra é por causa da autoridade que um superior tem sobre o subordinado. Aquele centurião reconhece em Jesus Cristo a autoridade para fazer o que ele quiser. Jesus ficou de boca aberta, maravilhado com a palavra daquele centurião (v. 9). Ele volta-se para a multidão dos judeus que o seguiam e diz que a fé de um estrangeiro centurião era maior do que dos próprios israelitas. Um estrangeiro, que não conhecia a revelação que Deus fizera de si mesmo para a nação de Israel (Antigo Testamento), compreendia e cria nele como a Autoridade sobre sua vida e vivia seus ensinamentos, sem tê-lo conhecido. Quando o grupo de amigos voltou para a casa do centurião, o seu escravo já estava trabalhando (v. 10). Nem uma palavra Jesus falou, apenas quis.

Sua vontade era suficiente para curar. Como você posiciona-se perante Jesus Cristo? Julga-se boa pessoa, tendo em vista um monte de coisas boas que você faz, e por isso acha que tem algo a reivindicar diante dele? Ou, mesmo fazendo o bem, você se considera indigno, tanto da presença quanto das bênçãos de Jesus sobre sua vida? De que tipo é sua fé? Você considera que ele é a única Autoridade sobre sua vida, seu Salvador e Senhor? Ou acha que outras boas pessoas ou seres podem lhe dar uma força? Você crê nele, mesmo sem vê-lo?