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JORNADA DA DÚVIDA E OS FATOS DA FÉ
JORNADA DA DÚVIDA E OS FATOS DA FÉ

 

Lucas 7.18-23

Qual o crente que, em algum momento da vida, não duvida de sua fé? Em algumas ocasiões da minha vida, eu fiquei me perguntando se tudo que eu acreditava sobre Deus, Jesus e o evangelho seria, de fato, verdadeiro. Algumas vezes surgia a dúvida em mim: “será que o Deus no qual acredito realmente existe?”. Em certo sentido, a dúvida é saudável pois ela nos leva a buscar por bases em nossa fé. Em Lucas 7.18-23, encontramos um servo de Deus em dúvida e que, de alguma maneira, faz uma jornada com a finalidade de continuar a crer. João Batista estava preso a mando do rei Herodes. Os discípulos contaram a João a história da ressurreição do jovem filho de uma viúva de Naim e muitos outros milagres de Jesus (v. 18). João Batista havia falado sobre “aquele que vem” depois dele e que era muito maior que ele (Lucas 3.16-17). João Batista acreditava que este era Jesus, a quem havia batizado. Mas agora estava com dúvida se este que viria era Jesus mesmo ou outra pessoa (v. 19). No pensamento de João Batista, Jesus não cabia no seu figurino do Messias prometido. Muitas vezes isto acontecesse conosco: Jesus não resolve os nossos problemas conforme queremos e a dúvida brota em nosso coração. Preso, João Batista envia dois discípulos a Jesus com a seguinte pergunta: “és tu aquele que haveria de vir ou devemos esperar algum outro?”. João Batista fez o certo: quando teve dúvidas, perguntou diretamente a Jesus. Quando você tiver dúvidas acerca de Jesus ou de Deus, pergunte a ele em oração. Fale a ele da sua dúvida. Ele vai gostar desta sua atitude e vai responder a você.

Por incrível que pareça, a exposição da dúvida em oração significa fé. Os dois mensageiros foram até Jesus e expuseram para ele a dúvida de João Batista conforme ele tinha orientado (v. 20). Ao ouvir a pergunta, Jesus curou, na frente deles, muitas pessoas que tinham males físicos, males emocionais (paz para o sofrimento), possessões demoníacas (cura espiritual) e concedeu visão a muitos que eram cegos (v. 21). Foi muita, muita gente que eles viram Jesus curar. Jesus então responde aos discípulos assim: “voltem e anunciem a João o que vocês viram e ouviram: os cegos veem, os aleijados andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados e as boas novas são pregadas aos pobres” (v. 22). Jesus manda que eles anunciem a João Batista o que eles viram: os fatos. Nossa fé em Jesus não está baseada em filosofias de vida, palavras de autoajuda ou êxtases místicos. Ela está baseada em fatos históricos comprovados por testemunhas idôneas. Historicamente, ouve uma manjedoura, uma cruz e um túmulo vazio. Houveram milhares de milagres feitos por Jesus. Houve nele um amor que reconstruiu a vida destas pessoas sofridas. Os pobres, que eram os mais sofridos, receberam as boas novas da salvação e do perdão de Deus.

João Batista estava esperando um Messias Juiz que julgaria a todos os pecadores de uma forma muito pesada. Mas, o Messias Jesus usava a força do Amor para trazer redenção, perdão e uma vida melhor para todos que se achegassem a ele. O próprio Antigo Testamento tinha dito que o Messias se comportaria assim (leia Isaías 35.2-6). É o amor de Jesus que restaura nossas vidas. E Jesus continuou a dizer: “E bem-aventurado é aquele que não se escandaliza por minha causa” (v. 23). É feliz, encontrou a alegria de viver a pessoa que, ao ver e ouvir acerca de Jesus, não duvida dele, não se escandaliza, não o rejeita como Salvador. Pelo contrário, segue-o com fé porque descobriu que ele é o Messias de Deus que veio para salvar e modificar para melhor a sua vida. Tenho um amigo que tem uma grande fé em Jesus. Já enfrentou situações dificílimas na sua vida com esta fé. Certa vez, um colega de trabalho perguntou para ele: “ô Zé, e se tudo isto que você fala de Jesus for mentira, não for verdadeiro? Que adiantou você acreditar nisto?”. Ele respondeu ao seu colega: “se tudo o que eu acredito for falso, eu ainda terei vivido feliz por ter acreditado e tive uma vida correta pela qual valeu a pena viver. Não perdi nada, pois vivi feliz. Agora eu pergunto a você, e se tudo que eu acredito for verdadeiro, o que você, que não crê, vai fazer?”. A verdadeira fé não elimina as dúvidas ocasionais, mas responde a elas com os fatos do que Jesus fez e faz em nossas vidas. Você tem a alegria de crer em Jesus como seu Salvador?